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sexta-feira, 31 de março de 2017

Preso no Recife, fugitivo de Alcaçuz é suspeito de matar comparsa

Willame Albano da Silva teria confessado participação em outros crimes. Ele foi condenado por assassinar um arquiteto em 2013.

Foragido de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, Willame Albano da Silva, de 26 anos, foi preso, no Recife, suspeito de assassinar o próprio comparsa. A vítima, de 33 anos, teria fugido da penitenciária ao lado de Willame durante as rebeliões em janeiro de 2016. Ele foi morto no dia 16 de março na comunidade da Linha do Tira, na Zona Norte do Recife.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Willame foi preso na quarta-feira (29), mas os detalhes só foram repassados na manhã desta quinta-feira (30) ao longo de uma coletiva de imprensa na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Condenado pela morte do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, em 2013 no Rio Grande do Norte, Willame estava preso no Pavilhão 5 de Alcaçuz. Segundo o delegado Alfredo Jorge, ele teria confessado a participação nas mortes que ocorreram durante a rebelião. O suspeito ainda tem passagem pela polícia por dois homicídios, tráfico de drogas e assalto. A vítima respondia por assalto, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.

"Ele diz que veio para Pernambuco porque a polícia lá estava fechando o cerco para recuperar os presos. Ele nega que fazia parte de facção criminosa, mas confessa que ajudou, junto com integrantes de uma facção, a matar pessoas da outra facção", pontuou o delegado.

Apontado como principal suspeito na morte do comparsa, Willame nega ter assassinado o colega. Ele diz que a vítima se envolveu com uma mulher na comunidade e acabou morto por traficantes da área. Porém, desde o crime, ele estava escondido na casa de um terceiro homem, de 39 anos, em Paulista, no Grande Recife.

No local, a polícia encontrou uma arma, que seria desse homem. Ele também tem passagem pela polícia por quatro homicídios, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e tráfico. Willame também foi detido por uso de documento falso.

Ao dar detalhes das mortes dentro do presídio, Willame teria pedido para permanecer preso no estado pernambucano por medo de retaliação ao retornar para Alcaçuz. Entretanto, o caso dele ainda será julgado. "Segundo ele, o pessoal de uma facção, mesmo sendo um pouco mais de 600 pessoas, conseguiu vencer mais de 1.500 pessoas porque tinham armamento pesado", completou Alfredo Jorge.

Mais prisões

A polícia aproveitou a coletiva para apresentar outro caso de homicídio. Um homem de 31 anos foi preso suspeito de matar um homem, de 28 anos, que estava em liberdade condicional. O suspeito é foragido da Penitenciária Agroindustrial de Itamaracá, no Grande Recife, e teria cometido o crime por uma briga de tráfico.

A vítima foi morta na terça-feira (28) na Rua da Palma, Centro do Recife, ao se apresentar para a condicional. Ele estava acompanhado da mulher e da filha quando um grupo o aborda e realiza diversos disparos contra ele. A vítima havia sido solta há menos de um mês.

A motivação seria uma rixa de tráfico de drogas na comunidade João de Barros [área central do Recife]. Ambos eram envolvidos com o tráfico de drogas. Essa é a motivação inicial, mas quando preso, o suspeito disse que no passado a vítima teria matado um parente seu. A vítima também teria dito que quando saísse da prisão iria mata-lo”, contou o delegado Diego Acioli.

Na fuga, os suspeitos batem com o carro contra outro veículo em Afogados, Zona Oeste do Recife. Dois suspeitos fogem enquanto o terceiro permanece no local e é preso pela Polícia Militar por ser foragido da penitenciária.

Ainda segundo o delegado, o suspeito confessa ser um dos executores. Ele já tem passagem na polícia por homicídio, roubo, tráfico e associação criminosa. Ele escapou da penitenciária em outro de 2016.

Fonte:
Por Thays Estarque, G1 PE
30/03/2017 12h21  Atualizado há 18 horas

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